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Amazônia pré-colombiana tinha “cidades” com pirâmides e estradas

Você que gosta de viajar para a Amazônia, ou pretende fazer essa viagem incrível, vai gostar de saber essa fascinante notícia.

 

A existência de uma estrutura urbana em plena Amazônia, antes mesmo da chegada dos colonizadores europeus, foi anunciada em maio deste ano (2022) por pesquisadores liderados pelo arqueólogo alemão Heiko Prümers.

 

Os cientistas mostraram que na região de Llanos de Mojos, na Bolívia, havia um tipo de urbanismo, com dezenas de assentamentos com arquitetura monumental, conectados por estradas.

 

Um dos grandes assentamentos é o sítio de Cotoca, no qual havia uma pirâmide de 22 metros, o equivalente a um prédio de sete andares, além de dezenas de montículos e plataformas menores.

 

O sítio era protegido por muralhas e estava no centro de uma área de 500 km2, cercado por todos os lados de sítios menores.

 

Em alguns deles havia reservatórios de água que talvez fossem usados para criar peixes ou tartarugas (os arqueólogos sabem também que os Casarabe plantavam milho e outros cultivos).

 

As construções foram feitas pelo povo Casarabe, que habitou aquela região da Bolívia entre os anos 500 e 1400.

 

Os assentamentos foram abandonados antes da chegada dos espanhóis, por motivos desconhecidos. Desde então, as estruturas sofreram erosão e foram cobertas por vegetação, mas ainda estão de pé e parte delas foi visitada pelos arqueólogos.

 

NOVA TECNOLOGIA PERMITE ENCONTRAR SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS ENCOBERTOS

 

A existência dessas estruturas que hoje fazem parte da paisagem foi revelada por uma nova tecnologia capaz de mapear o relevo daquela região, mesmo em áreas cobertas por floresta. Essa tecnologia é conhecida pelo nome Lidar, acrônimo em inglês para “detecção e alcance da luz”, e revolucionou a arqueologia desde que passou a ser adotada, há pouco mais de dez anos.

 

Imagens mostraram que havia assentamentos de tamanhos diferentes conectados entre si por uma rede de estradas e canais.

 

Embarcada em algum veículo aéreo, a ferramenta envia milhares de pulsos de laser em direção ao solo, dos quais alguns são capazes de atravessar a copa das árvores. O tempo que leva até serem refletidos de volta permite calcular a distância até o solo, e a medição de um grande número de pontos forma um mapa topográfico da área sobrevoada. “Você elimina a floresta sem precisar cortar as árvores”, comparou Prümers.

 

A descoberta da arquitetura monumental dos Casarabe joga uma pá de cal na ideia de uma Amazônia incapaz de sustentar ocupações densas ou sociedades complexas no passado profundo. Essa foi a imagem predominante para os arqueólogos da região no século XX. 

 

DESCOBERTAS NO ALTO XINGU, AMAZÔNIA BRASILEIRA

 

Não é a primeira vez que pesquisadores acham assentamentos parecidos com cidades na Amazônia. Em 2008, num trabalho feito em parceria com colegas brasileiros e norte-americanos, o arqueólogo Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, identificou no Alto Xingu o que eles chamaram de uma forma de “urbanismo amazônico pré-colombiano”. Dentre os indícios encontrados por eles estavam centros cerimoniais com grandes praças que eram conectados por estradas a vilas muradas e aldeias.

 

Para a reportagem completa, acesse: REVISTA PIAUÍ

 

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