Não há como ficar indiferente aos mistérios que pairam sobre o povo rapanui e as indecifráveis paisagens de Páscoa. Completamente fascinante e isolada do mundo a ilha vulcânica, que está a 3.500 quilômetros da costa chilena, guarda raízes essencialmente polinésias e é formada por um conjunto de cenas arrebatadoras. A programação ali intercala visitas a vulcões inativos, praias, costas rochosas e, claro, as estátuas de pedras monumentais conhecidas como moais de até 80 toneladas, que desafiam a lógica. A falta de explicação científica para a construção e translado das 887 enormes figuras de pedra vulcânica espalhadas por toda a ilha impressiona até os mais céticos dos turistas, que também podem conferir centenas de petroglifos - escritos e desenhos em pedras - por todos os lados.
O que se sabe é que navegadores do oeste do Pacífico aportaram ali por volta do ano 1.000, estabelecendo uma civilização cuja história é cheia de lacunas. Além de tentar decifrar enigmas, a ilha também convida a boas aventuras. Entre o mar azul e o relevo vulcânico, estão ótimas trilhas para explorar de bicicleta, a cavalo, ou mesmo a pé. A hospitalidade local é uma atração à parte. Apesar de ter acreditado por muito tempo ser o “umbigo do mundo”, a civilização rapanui é formada por um povo extremamente simples e simpático, que aguarda as visitas de braços abertos, com muita alegria e colares de flores de hibiscos para presenteá-las.
